quarta-feira, 4 de agosto de 2010

LINGUA PORTUGUESA - separação silábica

Separação Silábica
A divisão silábica deve ser feita a partir da soletração, ou seja, dando o som total das letras que formam cada sílaba, cada uma de uma vez.
Usa-se o hífen para marcar a separação silábica.
Normas para a divisão silábica:
Não se separam os ditongos e tritongos: Como ditongo é o encontro de uma vogal com uma semivogal na mesma sílaba, e tritongo, o encontro de uma vogal com duas semivogais também na mesma sílaba, é evidente que eles não se separam silabicamente. Por exemplo:
Ex. Au-las / au = ditongo decrescente oral.Guar-da / ua = ditongo crescente oral.A-güei / uei = tritongo oral.
Separam-se as vogais dos hiatos: Como hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes, obviamente as vogais se separam silabicamente. Cuidado, porém, com a sinérese ee e uu, conforme estudamos em encontros vocálicos. Por exemplo:
Ex. Pi-a-da / ia = hiatoCa-ir / ai = hiatoCi-ú-me / iú = hiatoCom-pre-en-der ou com-preen-der (sinérese)
Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, qu, gu:Ex. Cho-ca-lho / ch, lh = dígrafos inseparáveis.Qui-nhão / qu, nh = dígrafos inseparáveis.Gui-sa-do / gu = dígrafo inseparável.
Separam-se os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs:Ex. Ex-ces-so / xc, ss = dígrafos separáveis.Flo-res-cer / sc = dígrafo separável.Car-ro-ça / rr = dígrafo separável.Des-ço / sç = dígrafo separável.
Separam-se os encontros consonantais impuros: Encontros consonantais impuros, ou disjuntos, são consoantes em sílabas diferentes.
Ex. Es-co-laE-ner-gi-aRes-to
Separam-se as vogais idênticas e os grupos consonantais cc e cç: Lembre-se de que há autores que classificam ee e uu como sinérese, ou seja, aceitam como hiato ou como ditongo essas vogais idênticas.
Ex. Ca-a-tin-gaRe-es-tru-tu-rarNi-i-lis-moVô-oDu-un-vi-ra-to
Prefixos terminados em consoante:
Ligados a palavras iniciadas por consoante: Cada consoante fica em uma sílaba, pois haverá a formação de encontro consonantal impuro.
Ex. Des-te-mi-doTrans-pa-ren-teHi-per-mer-ca-doSub-ter-râ-neo
Ligados a palavras iniciadas por vogal: A consoante do prefixo ligar-se-á à vogal da palavra.
Ex. Su-ben-ten-di-doTran-sal-pi-noHi-pe-ra-mi-goSu-bal-ter-no
Translineação
Translineação é a mudança, na escrita, de uma linha para outra, ficando parte da palavra no final da linha superior e parte no início da linha inferior.
Regras para a translineação:
a) Não se deve deixar apenas uma letra pertencente a uma palavra no início ou no final de linha.
Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: "pesso-a", "a-í", samambai-a", "a-meixa", "e-tíope", "ortografi-a".
b) Não se deve, em final ou início de linha, quando a separação for efetuada, deixar formar-se palavra estranha ao contexto. Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: "presi-dente", "samam-baia", "quero-sene", "fa-lavam", "para-guaia".
c) Na translineação de palavras com hífen, se a partição coincide com o fim de um dos elementos, não se deve repetir o hífen na linha seguinte. Por exemplo:
pombocorreioe nãopombo--correio.

LINGUA PORTUGUESA - substantivo

Substantivo é tudo o que nomeia as "coisas" em geral.
Substantivo é tudo o que pode ser visto, pego ou sentido.
Substantivo é tudo o que pode ser precedido de artigo .
Classificação e Formação
Substantivo Comum
Substantivo comum é aquele que designa os seres de uma espécie de forma genérica. Por exemplo pedra, computador, cachorro, homem, caderno.
Substantivo Próprio
Substantivo próprio é aquele que designa um ser específico, determinado, individualizando-o. Por exemplo Maxi, Londrina, Dílson, Ester. O substantivo próprio sempre deve ser escrito com letra maiúscula.
Substantivo Concreto
Substantivo concreto é aquele que designa seres que existem por si só ou apresentam-se em nossa imaginação como se existissem por si. Por exemplo ar, som, Deus, computador, Ester.
Substantivo Abstrato
Substantivo abstrato é aquele que designa prática de ações verbais, existência de qualidades ou sentimentos humanos. Por exemplo saída (prática de sair), beleza (existência do belo), saudade.
Formação dos substantivos
Os substantivos, quanto à sua formação, podem ser:
Substantivo Primitivo
É primitivo o substantivo que não se origina de outra palavra existente na língua portuguesa. Por exemplo pedra, jornal, gato, homem.
Substantivo Derivado
É derivado o substantivo que provém de outra palavra da língua portuguesa. Por exemplo pedreiro, jornalista, gatarrão, homúnculo.
Substantivo Simples
É simples o substantivo formado por um único radical. Por exemplo pedra, pedreiro, jornal, jornalista.
Substantivo Composto
É composto o substantivo formado por dois ou mais radicais. Por exemplo pedra-sabão, homem-rã, passatempo.

LINGUA PORTUGUESA - adverbio

Advérbio é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo ou um adjetivo ou um outro advérbio. Nunca modificam um substantivo. É a palavra invariável que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.[1]
Apenas os advérbios de quantidade, de lugar e de modo são flexionados, sendo que os demais são todos invariáveis. A única flexão propriamente dita que existe na categoria dos advérbios é a de grau, a saber:
Superlativo: aumenta a intensidade. Exemplos: longe - longíssimo, pouco - pouquíssimo, inconstitucionalmente - inconstitucionalissimamente, etc.
Diminutivo: diminui a intensidade. Exemplos: perto - pertinho, pouco - pouquinho, devagar - devagarinho, etc.
Os advérbios "bem" e "mal" admitem ainda o grau comparativo de superioridade, respectivamente, "melhor" e "pior".
Existem também as formas analíticas de representar o grau, que não são flexionadas, mas sim, representadas por advérbios de intensidade como "mais", "muito", etc. Nesse caso, existe o grau comparativo (de igualdade, de superioridade, de inferioridade) e o grau superlativo (absoluto e relativo).
1. Advérbios de Modo
Assim, bem, mal, acinte (de propósito, deliberadamente), adrede (de caso pensado, de propósito, para esse fim), debalde (inutilmente), depressa, devagar, melhor, pior, bondosamente, generosamente e muitos outros terminados em mente.
Locuções Adverbiais de Modoàs pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão.
2. Advérbios de Lugar
abaixo, acima, adentro, adiante, afora, aí, além, algures (em algum lugar), alhures (em outro lugar), nenhures (em nenhum lugar), ali, aquém, atrás, cá, dentro, embaixo, externamente, lá, longe, perto.
Locuções Adverbiais de Lugara distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.
3. Advérbios de Tempo
afinal, agora, amanhã, amiúde (de vez em quando), ontem, breve, cedo, constantemente, depois, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, jamais, nunca, outrora, primeiramente, tarde, provisoriamente, sempre, sucessivamente, já.
Locuções Adverbiais de Tempoàs vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.
4. Advérbios de Negação
não, tampouco (também não).
Locuções Adverbiais de Negaçãode modo algum, de jeito nenhum, de forma nenhuma.
5. Advérbios de Dúvida
acaso, casualmente, porventura, possivelmente, provavelmente, talvez, quiçá.
Locuções Adverbiais de Dúvidapor certo, quem sabe.
6. Advérbios de Intensidade
assaz (bastante, suficientemente), bastante, demais, mais, menos, muito, quanto, quão, quase, tanto, pouco.
Locuções Adverbiais de Intensidadeem excesso, de todo, de muito, por completo.
7. Advérbios de Afirmação
certamente, certo, decididamente, efetivamente, realmente, deveras (realmente), decerto, indubitavelmente.
Locuções Adverbiais de Afirmaçãosem dúvida, de fato, por certo, com certeza.
8. Advérbios Interrogativos
onde (lugar), quando (tempo), como (modo), por que (causa).

HMU - LINGUA PORTUGUESA adjetivo

Adjetivo é uma palavra que caracteriza um substantivo atribuindo-lhe qualidade/característica, estado ou modo de ser. Flexionam-se em gênero, número e grau.
GENERO: Masculino / Feminino
NUMERO: Plural e Singular
O advérbio pode flexionar-se nos graus comparativo e superlativo absoluto.
Comparativo de Superioridade
O advérbio flexiona-se no grau comparativo de superioridade por meio de mais ... (do) que.
Exemplo
Ele agiu mais generosamente que você.
Comparativo de Igualdade
O advérbio flexiona-se no grau comparativo de igualdade por meio de tão ... como, tanto ... quanto. Ex. Ele agiu tão generosamente quanto você.
Comparativo de Inferioridade
O advérbio flexiona-se no grau comparativo de inferioridade por meio de menos ... (do) que.
Exemplo
Ele agiu menos generosamente que você.
Superlativo Absoluto Sintético
O advérbio flexiona-se no grau superlativo absoluto sintético por meio dos sufixos -issimamente, -íssimo ou -inho.
Exemplo
Ela agiu educadissimamente.
Ele é muitíssimo educado.
Acordo cedinho.
Superlativo Absoluto Analítico
O advérbio flexiona-se no grau superlativo absoluto analítico por meio de um advérbio de intensidade como muito, pouco, demais, assaz, tão, tanto...
Exemplo
Ela agiu muito educadamente.
Acordo bastante cedo.
Melhor e pior são formas irregulares do grau comparativo dos advérbios bem e mal; no entanto, junto a adjetivos ou particípios, usam-se as formas mais bem e mais mal.
Exemplo
Estes alunos estão mais bem preparados que aqueles.
Havendo dois ou mais advérbios terminados em -mente, numa mesma frase, somente se coloca o sufixo no último deles.
Exemplo
Ele agiu rápida, porém acertadamente.
Ayrton Senna foi um excelente piloto.

A moça do quadro é belíssima.

O pitbull é um cão bravo.

Excelente, belíssima e bravo estão expressando qualidades e características dos seres. Essas palavras são o que chamamos de adjetivo.

O adjetivo tem a função de expressar características, qualidades, estados, etc., dos seres.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Imunização - Cadeia de frios

Os aspectos operacionais em sala de vacinas merecem uma atenção especial pois tratam de medidas essenciais para a aplicação de um imunobiológico dentro de todos os padrões corretos de conservação, armazenagem e indicações clínicas.

A enfermagem exerce um importante papel no tocante às imunizações por monitorar todos os aspectos técnicos e operacionais na sala de vacinas.

É a equipe de enfermagem que:
-pede a quantidade necessária para suprir seu posto de vacinação levando em consideração o número de clientes cadastrados;
-recebe e distribui entre geladeira de estoque e de uso diário;
-controla a temperatura destas geladeiras ou câmaras de conservação;
-aplica e avalia os efeitos adversos;
-reconvoca clientes faltosos.

Além disso, é a equipe de enfermagem que se depara com alguns problemas de aspectos operacionais tanto no âmbito de indicação clínica quanto no de efeitos colaterais. Sendo assim, há a necessidade de um treinamento contínuo de toda a equipe para que se possa garantir um serviço de qualidade à população.

Em resumo os aspectos operacionais da sala de vacina são:
-manter a qualidade do serviço;
-pedir as vacinas em quantidade necessária;
-receber e distribuir vacinas na geladeira de estoque;
-controlar a temperatura da geladeira;
-aplicar os imunobiológicos corretamente;
-avaliar os efeitos adversos;
-recomendar clientes faltosos e verificar esquemas incompletos de vacinas;
-verificar possíveis faltas de energia elétrica;
-manter treinamento contínuo da equipe de enfermagem.

2-Aspectos técnicos:
2.1-Planta física:
A sala de imunobiológicos deverá ser utilizada somente para conservação e aplicação dos mesmos. Não é permitido que nesta mesma sala se realizem outros procedimentos como curativos, inalações, etc.

O tamanho da sala varia de acordo com o número da clientela atendida, ou seja, a área de abrangência varia de acordo com a localização desta unidade tanto em nível hospitalar quanto nas Unidades Básicas de Saúde.

Essa unidade deverá conter:
-uma pia preferencialmente em aço inox , em mármore ou granito para facilitar a limpeza;
-um balcão para preparo dos imunobiológicos;
-piso lavável, preferencialmente granilite por ser um piso de fácil limpeza.
Não se deve utilizar pisos de madeira, carpetes, cortinas, etc. pois, nestes tipos de pisos e acessórios é grande a formação de fungos e outros microorganismos. A sala deverá ter preferencialmente paredes azulejadas na cor branca o que facilita a desinfecção das mesmas. O uso de tinta acrílica lavável também é aceitável.

2.2-Procedimentos básicos na utilização dos refrigeradores:
As vacinas, por sua própria composição, são produtos susceptíveis aos agentes físicos tais como a luz e o calor. O calor é bastante prejudicial por acelerar a inativação dos componentes das mesmas. É necessário, portanto, mantê-las constantemente refrigeradas e, por isso, há a necessidade de uma supervisão constante e eficiente dos equipamentos usados na refrigeração assim como na rede elétrica.

A conservação das vacinas é feita por meio do sistema denominado REDE OU CADEIA DE FRIO. Este sistema inclui o armazenamento, o transporte e a manipulação de vacinas em condições adequadas de refrigeração desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é aplicada.

Esse sistema REDE OU CADEIA DE FRIO é respeitado em quatro níveis a saber: 1-nível nacional, 2-central estadual, 3-regional e 4-local.

As câmaras de conservação ou geladeiras deverão ser usadas única e exclusivamente para os imunobiológicos, não se devendo permitir que sejam guardados alimentos, sangue e/ou derivados, bebidas, etc.

Deverá ficar longe de fonte de calor como estufa, autoclave, raios solares, etc. A fonte de energia elétrica deverá ser unicamente destinada ao refrigerador. Nunca ligá-lo em T ou com benjamin.

O refrigerador do tipo doméstico com capacidade mínima para 280 litros deverá ficar perfeitamente nivelado e afastado da parede pelo menos uns 30 cm para permitir a livre circulação de ar no condensador. Não são recomendadas geladeiras do tipo duplex por serem mais instáveis em sua rede de frio.

A limpeza do refrigerador deverá ser feita, de preferência, quinzenalmente ou quando houver excesso de gelo no congelador mas, para isso são necessários cuidados especiais para não deixar os imunobiológicos sofrerem alterações de temperatura.

2.2.1-Os seguintes cuidados se fazem necessários:
-providenciar um outro refrigerador em bom funcionamento e regular esse refrigerador entre +4 e +8°C por um período de três horas antes de transferir os imunobiológicos. Esse controle é feito através do termômetro de máxima e de mínima. Caso não se tenha disponível outra geladeira deverá ser providenciada uma caixa térmica (isopor) mas é indispensável o termômetro de máxima e de mínima além de bolsas de gelo;

-desligar a tomada da geladeira e abrir a porta até que todo gelo aderido se desprenda por si só. Não usar faca ou outro objeto ponteagudo para a remoção mais rápida do gelo, pois tal método pode danificar os tubos de refrigeração;

-limpar o refrigerador com um pano umedecido em solução de água com sabão neutro e enxugar com pano limpo e seco. Não jogar água no refrigerador;

-após a limpeza, ligar o refrigerador e manter a porta fechada por mais ou menos 3 horas verificando a temperatura neste período. Quando essa estiver entre +4 e +8°C deve-se recolocar as vacinas, os diluentes, as garrafas e os recipientes para gelo.

2.2.2-Situações de emergência:
Quando os equipamentos deixam de funcionar por motivo de corte de energia elétrica ou por outro defeito, as portas das geladeiras deverão permanecer fechadas até que a situação se normalize ou até que se verifique o tipo de problema. Quando o problema perdurar por um período maior que 8 horas ou quando não for possível prever sua duração deve-se tomar algumas providências pois um corte de energia por mais de 8 horas pode inutilizar os produtos imunobiológicos.

Esse prazo de oito horas só deve ser tolerado quando o equipamento estiver funcionando em perfeitas condições, isto é, seja de uso exclusivo de vacinas e tenha controle diário de temperatura através do mapa de controle da temperatura. Caso o defeito não seja identificado ou não solucionado, esses imunobiológicos deverão ser transferidos para outro refrigerador com controle adequado de temperatura.

2.2.3-Arrumação das vacinas no refrigerador:
-as prateleiras deverão estar limpas e organizadas devendo ser retirados os vidros e caixas vazias;

-arrumar as vacinas nas prateleiras centrais em bandejas perfuradas tipo porta talher de plástico e nunca em caixas térmicas ou sacos plásticos;

-não guardar vacinas na porta e na parte baixa da geladeira;

-retirar as gavetas plásticas caso existam e, em seu lugar, colocar garrafas com água que contribuem para estabilizar a temperatura. A água colocada nas garrafas deverá ser colorida. Recomenda-se o uso de um corante (azul de metileno, anil, violeta de geanciana) para evitar que seja ingerida;

-o congelador deve conter gelo reciclável ou recipiente de plástico. Esse gelo pode ser usado na caixa térmica da sala de vacinação ou no transporte das vacinas;

-colocar o termômetro de máxima e de mínima na prateleira central, em pé, e verificar a temperatura duas vezes ao dia, em período diferente, registrando no mapa de controle diário de temperatura;

-as vacinas, na embalagem original, devem ser arrumadas de forma a manter uma distância entre si de aproximadamente 3 centímetros e também das paredes do refrigerador visando a livre circulação do ar frio;

-as vacinas com prazo de validade mais próximo devem ser colocadas na frente para que sejam utilizadas primeiro.

2.2.4-A ordem de colocação das vacinas é a seguinte:
Na primeira prateleira devem ser colocadas as vacinas contra vírus, na segunda vacinas contra bactérias e toxinas e na terceira prateleira os soros.

3-Congelamento das vacinas e sua viabilidade
3.1-Vacinas que podem congelar e que não se deterioram
Contra poliomielite do tipo Sabin, sarampo, caxumba, rubéola, vacina tríplice e dupla viral, varicela e febre amarela;

3.2-Vacinas que não podem congelar pois se deterioram
Hepatites A e B, vacina tríplice bacteriana (DTP), dupla adulto (dT) e infantil (DT), gripe, vacina contra raiva, tétano (TT), febre tifóide, vacina contra poliomielite do tipo Salk, BCG, vacina contra Haemophilus influenzae, meningococos e pneumococos.

(*)Nota: Os diluentes devem estar na mesma temperatura das vacinas no momento da aplicação e para isso, devem também ser conservados no refrigerador.

4-Controle da temperatura – termômetro de máxima e de mínima
O termômetro de máxima e de mínima é um instrumento importante para verificar as variações de temperatura ocorridas em determinado ambiente em um período pré estabelecido. Ele nos fornece três tipos de informações a saber:
-temperatura mínima atingida (mais frio);
-temperatura máxima atingida (mais quente);
-temperatura no momento de observação.
A maneira correta de usar este termômetro é mantendo-o sempre em pé, quer seja dentro do refrigerador, de preferência pendurado em uma prateleira central pois se estiver deitado a coluna de mercúrio poderá se partir facilmente

Vigilância Epidemiológica

Como define a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90), a vigilância epidemiológica é "o conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças".
No âmbito do SNVE, a Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS define normas e procedimentos técnicos e diretrizes operacionais, além de promover a cooperação técnica e assessorar as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Também promove a cooperação técnica com organismos internacionais correlatos.
A Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS trabalha para a promoção e disseminação do uso da metodologia epidemiológica em todos os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetiva o estabelecimento de sistemas de informação e análises que permitam o monitoramento do quadro sanitário do país e subsidiem a formulação, implementação e avaliação das ações de prevenção e controle de doenças e agravos, a definição de prioridades e a organização dos serviços e ações de saúde.

História Natural das Doenças e Níveis de Prevenção

História Natural das Doenças
É o nome dado ao conjunto de processos interativos compreendendo “as inter-relações do
agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento,
desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico no meio ambiente, ou qualquer outro
lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um
defeito, invalidez, recuperação ou morte” (Leavell & Clark, 1976).
2 períodos seqüenciados: Período pré-patogênico e Período patogênico


Níveis de Aplicação de Medidas
Preventivas e Estratégias de Prevenção

Prevenção Primária
Estratégias para prevenir a exposição ao fator de risco (ex: tabagismo; ingestão de
gorduras) ou para promover sua cessação (tratamento para deixar de fumar).
Prevenção Secundária
Diagnóstico Precoce rastreamento (screening) para identificar a
doença num estágio inicial e então melhorar o seu prognóstico
(aumentar a probabilidade de cura ou prolongar o tempo de
sobrevida) Ex: papanicolau para detecção precoce de cãncer de
cérvix uterino
Prevenção Terciária
Prevenção de incapacidade através de medidas destinadas à reabilitação. Ex: o
processo de reeducação e readaptação de pessoas com defeitos após acidentes
ou devido a seqüelas de doenças.